terça-feira, 31 de maio de 2011

AVA busca assessor ambiental voluntário!

 


A AVA, Associação Voz Animal, está buscando um voluntário na área de assessoria ambiental para ajudar na estrutura de tratamento de esgoto de um abrigo independente, que fica numa chácara. É o mesmo caso da Soama, que você pode ler na notícia abaixo.

Se você tem interesse em colaborar ou conhece alguém que possa ser voluntário entre em contato com vozanimal.mt@gmail.com
x ADRIANO DUARTE - adriano.duarte@pioneiro.com


 O município foi condenado pela Justiça a reformar a chácara da Soama e oferecer melhores condições para os 1,8 mil cães e gatos abrigados na entidade. Chamada de favela de cães por jornalistas ingleses, a chácara entrou em colapso pela falta de estrutura e de recursos financeiros. A sentença da juíza Maria Aline Fonseca Bruttomesso, tornada pública ontem, julga procedente a ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) ainda em 2008. O município pode recorrer, uma vez que a decisão é de primeira instância.

Além de a Justiça exigir melhorias na infraestrutura, o município terá de pagar uma indenização pelos danos ambientais. Um inquérito civil instaurado pela promotora de Justiça Janaína De Carli dos Santos apontou contaminação da água e do solo provocada pelos dejetos dos animais e pela ausência de um sistema de tratamento do esgoto. O valor da indenização, a ser repassada ao Fundo Estadual do Meio Ambiente, será calculado em liquidação de sentença.

A condenação foi comemorada pela Soama. A entidade virou destaque internacional depois que agência de notícias Reuters publicou uma reportagem sobre a degradação da chácara no dia 20 de maio.
— Estamos muito contentes com a decisão. Espero que isso nos ajude a melhorar a situação dos cães e gatos que foram abandonados pelas pessoas — comemora a diretora de marketing da Soama, Natasha Valenti.

Durante o trâmite da ação, a procuradoria-geral do município tentou alegar que a responsabilidade pela manutenção e recuperação da chácara era de competência exclusiva da entidade. A prefeitura se eximiu da responsabilidade justificando o repasse mensal de R$ 25 mil à Soama por meio de um convênio, valores considerados insuficientes para manter a chácara.

A juíza, porém, entendeu que é dever moral do poder público a preservação do meio ambiente como forma de garantir a sustentabilidade social, o que inclui um melhor tratamento para os animais. Na sentença, a magistrada destaca que o município deixou de fiscalizar a chácara, apesar de ser responsabilidade a prevenção de danos ambientais.

Maria Aline ainda determina que as reformas sejam feitas em caráter de urgência, pois a situação representa risco à saúde pública. A diretoria da Soama pretende se reunir na próxima semana com representantes da prefeitura e do MP para encontrar uma solução a curto prazo.





A promotora de Justiça Janaína De Carli dos Santos diz que a ação civil pública foi o único meio que restou ao Ministério Público (MP) para amenizar a degradação da chácara da Soama. Ela lembra que houve várias tentativas com a prefeitura e a Soama para solucionar o problema amigavelmente, o que não ocorreu. Janaína ingressou com a ação em janeiro de 2008, embasada por denúncias de vizinhos da chácara e por integrantes da entidade que reclamavam da contaminação das águas, do forte odor e de maus-tratos aos animais.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Serial killers de animais: o que fazer com essas pessoas?



As pessoas estão acostumadas a ler notícias e ver seriados de TV sobre investigações policiais de assassinos em séries de humanos, mas e os serial killers de animais?
Existem casos no mundo todo. Um exemplo são os 40 cisnes mortos por humanos em Somerset, Inglaterra, nos três primeiros meses deste ano. Há dez dias, quatro homens foram presos por atirar em oito gansos. E na semana passada, um homem foi preso na Inglaterra por matar um ganso com uma arma.
Outra vítima constante na Inglaterra são os gatos. Contudo, desde 1980, centenas, talvez milhares de cavalos foram golpeados, mutilados e (pasmem) abusados sexualmente naquele país. Até um pônei foi violentado sexualmente e depois esfaqueado até a morte.
Quando não há testemunhas, estes casos dificilmente são resolvidos. “É complicado quando se tem apenas o animal morto e nada mais para continuar”, diz a promotora Andy Shipp.
Os oficiais de polícia geralmente seguem os procedimentos comuns. Na cena do crime, eles tiram fotos e tentam recolher evidências forenses a procura de impressões digitais e amostras de DNA. Ela se lembra do caso de uma vaca que foi encontrada viva com uma flecha atravessada em sua cabeça. Os investigadores encontraram DNA em outra flecha que havia sido largada no campo e identificaram um jovem, que foi preso.
Um exame post-mortem é conduzido por um veterinário para determinar a causa da morte, apesar de não averiguarem detalhes como, por exemplo, qual veneno teria sido usado. Os policias batem de porta em porta em busca de testemunhas e, se tudo falha, eles fazem um apelo por meio da imprensa. Em casos extremos, como o dos cisnes de Somerset, a Sociedade Real pela Prevenção da Crueldade Contra Animais (tradução livre para Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals – RSPCA) trabalha lado a lado com a polícia.
A RSPCA também tem uma unidade de operações especiais, com técnicos forenses. De acordo com o superintendente da unidade, Barry Fryer, a ciência forense está sendo cada vez mais necessária. “Se um homem tem sangue de texugo em seus jeans nós podemos comparar com o do animal da cena do crime”. Terra nos sapatos também pode ligar alguém ao local do crime, assim como pólen.
Mas a maioria das investigações não usa alta tecnologia, diz o investigador da RSPCA, Simon Evans. “Nós apenas esperamos que o assassino tenha cometido um erro e deixado DNA para trás. Quando conseguimos que alguém nos dê qualquer informação é uma grande sorte”.
Em 12 anos, ele acredita ter conseguido prender uma dúzia de pessoas. A maioria dos crimes fica sem solução. Além disso, a pena máxima para os acusados de crueldade animal é de seis meses. A motivação para tanta crueldade nem sempre é clara, mas muitas vezes os culpados são fazendeiros descontentes ou jovens. Dados de 2009 mostram que, na Inglaterra, naquele ano, 32 aves de rapina foram mortas a tiros e 81 envenenadas.
É uma pena que não haja uma equipe estilo CSI para caçar os culpados de tanta crueldade, afinal, ao contrário dos seres humanos, os animais têm poucos ou nenhum meio para se defender.
Fonte: Hypescience - Site Anda
Foto: Divulgação

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conheça a AVA!



Compadecidos pelo sofrimento dos animais errantes, vítimas do abandono de quem não os quer, ou por estarem velhos e doentes, um grupo de pessoas se reuniu e fundou a ASSOCIAÇÃO MATO-GROSSENSE VOZ ANIMAL - AVA, em junho de 2003, com o principal objetivo de combater todas as formas de agressão aos animais domésticos ou silvestres.

Trata-se de uma sociedade civil sem fins lucrativos de âmbito estadual, declarada como entidade de utilidade pública municipal pela Lei número 4.515/2003, e estadual, pela Lei número 8.646/2007.

Desde a sua fundação, a entidade vem, através de seus membros, realizando atividades relacionadas com: campanhas de esclarecimento e conscientização sobre os direitos dos animais; castração de cães e gatos; retirada de animais doentes e atropelados nas vias públicas, levando-os para tratamento em clínicas ou hospitais veterinários e assumindo todas as despesas com o tratamento; campanhas de mobilização junto ao poder público, no sentido de despertar os agentes políticos e administrativos para a necessidade de criação de um programa específico de saúde e bem estar animal em Cuiabá, entre muitas outras atividades.

Os trabalhos têm se multiplicado e os recursos são escassos ou quase inexistentes.

Para não interromper o socorro a esses pobres seres, precisamos da colaboração de todos. Para tanto, temos procurado estabelecer parcerias com órgãos públicos, instituições privadas e as pessoas de bom coração.

Abrace esta causa conosco! Associe-se à AVA, enviando seus dados para o e-mail vozanimal.mt@gmail.com