quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ATENÇÃO - Veterinária explica como são os pensamentos e as emoções nos animais

 

> *Seres sencientes*****
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> Veterinária explica como são os pensamentos e as emoções nos animais****
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> 10 de outubro de 2012 às 14:00****
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> [image:
> http://www.anda.jor.br/wp-content/uploads/2012/10/5b6ca86504ab8ff04f513b701df46bde.jpg]<http://www.anda.jor.br/?attachment_id=291192>
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> Durante o 20º Enese, Irvênia Prada proferiu palestra sobre “Educação dos
> sentimentos” e a questão da violência nas pessoas. Ela é autoridade mundial
> na comunidade científica sobre Neuroanatomia Animal (Foto: Instituto de
> Cultura Espírita)****
>
> “Temos que rever todas as nossas atitudes em relação aos animais”, afirma a
> médica veterinária Irvênia Prada, professora catedrática da Universidade de
> São Paulo (USP). Ela é autoridade mundial na comunidade científica sobre
> Neuroanatomia animal. É também uma respeitada investigadora sobre a
> interação mente-cérebro dos animais. Tem vários livros e estudos
> científicos já publicados.****
>
> Esteve, recentemente, em Fortaleza participando de evento promovido pelo
> Conselho Regional de Medicina Veterinária, e também do 20º Encontro de
> Estudos Espíritas (20º Enese), uma vez que também é estudiosa desta
> doutrina. Para Irvênia, os estudos vêm mostrando, com evidências bastante
> aceitáveis, que os animais têm uma estrutura cerebral compatível com a
> exteriorização da consciência, com capacidade para resolver problemas,
> associação de ideias, memórias.****
>
> “O próprio estudo do cérebro, que é muito bem organizado nos mamíferos e
> também nas aves, nos dá indícios de que os animais são seres sencientes, ou
> seja, que têm todas as características compatíveis com o que a gente chama
> de funções cognitivas”.****
>
> Ela observa que as sociedades se formaram sobre um modelo completamente
> antropocêntrico, ou seja, que objetiva apenas o bem-estar do ser humano.
> Este modelo se pauta pela exploração dos animais para benefício das
> próprias pessoas.****
>
> “Por esta visão, os animais são considerados coisas. Desde, a época de
> Descartes, o grande filósofo do século XVII, tem-se essa ideia de que os
> animais são máquinas automatizadas, sem sensibilidade. Então considerar que
> eles são coisas, serviu muito bem ao modelo antropocêntrico porque, assim,
> o homem usa os animais sem culpa nenhuma, utilizando e descartando, como é
> feito até hoje”, afirma a professora.****
>
> Na palestra que fez para os veterinários, ela destacou a exigência de
> revisão deste paradigma. Segundo observa, atualmente, cresce o número de
> pessoas que não aceitam mais este modelo, considerado “indigno” e
> “mesquinho”. Após a palestra, Irvênia recebeu muitos comentários de
> veterinários sobre a importância de considerar o novo modelo, ainda
> desconhecido por muitos profissionais de diferentes áreas do conhecimento.**
> **
>
> “Por que visar só ao nosso bem-estar e não o dos animais que também sofrem?
> Também precisamos cuidar das plantas, da qualidade da água, do ar, enfim,
> de todo o planeta. Nós temos que abrir os nossos horizontes e cuidar de
> tudo e não apenas dos seres humanos. A partir de agora, temos que aceitar
> essas mudanças e prestar atenção que os animais sofrem, têm direito à
> própria vida, e que não são simples coisas descartáveis”, defende a
> pesquisadora.****
>
> Em substituição ao antropocentrismo, ela aponta o paradigma biocêntrico ou
> ecocêntrico, pelo qual todas as formas de vida merecem ser preservadas com
> respeito e sustentabilidade. “Este novo modelo busca o bem-estar do ser
> humano, mas também dos animais, das plantas, da qualidade da água, do ar,
> enfim, de todo o planeta que é a nossa casa. Se todos moramos aqui, nada
> melhor do que termos uma relação harmônica, de paz e felicidade com toda a
> natureza”. Além de professora universitária, Irvênia também é assessora
> técnica do Fórum de Proteção e Defesa Animal de São Paulo, instituição que
> congrega mais de 100 entidades protetoras de animais. Nesta função, ela dá
> pareceres para verificar se há ou não maus-tratos aos bichos. Já avaliou
> casos de rodeios, vaquejadas, entre outras situações de entretenimento para
> as pessoas, mas de muito sofrimento para os animais, conseguindo
> intervenção do Ministério Público e proibição de práticas abusivas.****
>
> “Já tem muita gente preocupada, vendo que os animais estão sofrendo.
> Precisamos contaminar todo mundo com este pensamento. É difícil mas, só
> através da informação, é que vamos conseguir fazer com que as pessoas olhem
> para os animais com nova postura”, defende ela.****
>
> No 20º Enese, a pesquisadora abordou dois temas: “Educação dos Sentimentos”
> e “A violência é inata no ser humano?”. O organizador do evento, Francisco
> Cajazeiras, também presidente do Instituto de Cultura Espírita do Ceará
> (ICE-CE) e da Associação Médico-Espírita do Ceará (AME-CE), diz que
> convidou Irvênia em reconhecimento à conceituada palestrante.****
>
> “Ela tem ótimos recursos de comunicação e conhecimentos geral e específico.
> É política do nosso evento apresentar novos palestrantes de qualidade para
> o público do movimento espírita cearense”, afirma ele.****
>
> Entre os livros de destaque da pesquisadora para o grande público estão “A
> questão espiritual do animais” e “A Alma dos Animais”, este último com
> edição esgotada, mas já está sendo considerada a possibilidade de reedição
> atualizada da publicação.****
>

> *Fonte: **Diário do
> Nordeste*<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1190704>
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