Olá amigos dos animais!
Segue abaixo informações importantes sobre a anemia canina para que possamos entender e cuidar dos nossos amiguinhos para que eles não tenham, mas caso o seu melhor amigo esteja procure se informar para cuidar dele. Ofereça sempre ração de excelente qualidade para o seu animalzinho. Alguns médicos veterinários recomendam durante o tratamento misturar na ração fígado bovino frito, pois ele contém ferro, proteínas, complexo de B e B12. Administrar ferro ou vitamina B12 aos animais anêmicos, mas essas medidas devem ser prescritas apenas pelo veterinário.
Anemia,
Consiste numa diminuição do seu número de glóbulos vermelhos ou do seu constituinte, a hemoglobina. Para determinar se o seu cão está anémico, deve observar-se a cor das mucosas ( o interior da boca conjuntiva ), que num cão saudável são de cor vemelho-vivo, enquanto num animal anémico estarão pálidas, se não totalmente brancas. Outros sintomas da anemia são debilidade geral e o aparecimento de uma respiração ofegante ao fazer o mínimo esforço.
As causas mais frequentes da anemia são;
Envenenamento por compostos anticoagulantes (normalmente presentes nos raticidas); Desequilíbrios nutricionais; uso de determinados fármacos (como aspirina, anti-inflamatórios); hemorragias internas por pancadas; parasitas externos (carraças); parasitas Internos (filaríase cardiopulmonar); agentes infecciosos (piroplasmose, leptospirose); tumores (medula óssea, intestino, baço) e doenças genéticas típicas de determinadas raças (como, por exemplo; Beagle ou West Highland).
Origens diferentes
No cão a anemia pode ser resultado de um aumento anormal da hemóise (destruição dos glóbulos vermelhos), o que define as anemias hemolíticas, ou de uma insuficiência na produção de hemácias pela medula espinhal, encarregada fisiologicamente, de produzir glóbulos jovens.
Anemias hemolíticas
São as mais comuns devido à grande freqüência de algumas de suas causas, em particular, a piroplasmose, também conhecida como babesíase (doença transmitida pelos carrapatos, que causa a destruição dos glóbulos vermelhos em circulação. Este tipo de anemia traduz-se, não só na palidez das mucosas como também na coloração anormal da urina; a hemoglobina, contida nas hemácias, é então liberada na urina e dá a coloração "borra de café" que se observa em todas as hemólises maciças. Às vezes a anemia é acompanhada de incterícia, caracterizada pela coloração amarelada as mucosas orais e genitais.
No cão, também ocorrem outras causas de hemólise, em particular, causas imunológicas; o organismo ataca seus próprios glóbulos e elabora anticorpos para destrui-los. Este tipo de anemia hemolítica pode ocorrer de repente, sem razão aparente, ou ser a seqüela, por exemplo, de uma babesíase.
Anemias de origem medular
As anemias originadas por uma insuficiência de produção de glóbulos vermelhos pela medula respondem a vários mecanismos. Em condições fisiológicas, a produção de hemácias requer a presença de um hormônio de origem renal, a eritropoietina, a presença de células matrizes a partir das quais se produzirão as futuras hemácias e, a presença de materiais necessários para a fabricação e montagem dos elementos que constituem o glóbulo vermelho, em particular, o núcleo e a hemoglobina.
A produção das hemácias pela medula espinhal pode ser perturbada por diversas razões: redução da síntese da eritropoietina pelo rim, em particular nos casos de insuficiência renal, que provoca a dominuição da quantidade de células matrizes; estas últimas também podem ser bloqueadas por células tumorais ou por uma esclerose que invada a medula; também podem ser destruídas por agentes citotóxicos, por exemplo, antimióticos utilizados no tratamento de certos tipos de câncer no cão.
Por úlimo, os elementos indispensáveis para a formação do núcleo da hemácia (em particular vitamina B9 e B12) ou para a formação da hemoglobina (ferro) podem faltar devido, essencialmente, à insuficiência de acréscimos causados por transtornos digestivos crônicos (diarréia crônica de origem parasitária, tumores no tubo digestivo).
Exames específicos
As causas das anemias são numerosas e, antes de trata-las especificamente, torna-se indispensável identificar e quantificar a anemia para poder classificá-la no grupo correspondente: anemias hemolíticas, anemias por perdas (hemorragias) ou anemias de origem medular.
A partir de uma amostra de sangue, o veterinário realizará os exames específicos. Os dois principais são:
Exame quantitativo, realizado com um contador automático, que permite determinar o número de glóbulos vermelhos, a taxa de hemoglobina, o número de glóbulos brancos e sua distribuição; o cálcuilo de certos índices de padrão, que também permite caracterizar a anemia. Também é importante conhecer a taxa de reticulócitos, células que correspondem às formas imaturas de glóbulos vermelhos. É indispensável realizar esta contagem para avaliar a capacidade de resposta medular diante de uma anemia.
Um segundo exame é qualitativo e consiste no exame de um esfregaço de sangue extraído no qual o veterinário irá procurar a presença de parasitas (babesíase) e poderá observar a morfologia das hemácias.
É só de posse dos resultados destes exames, que será possível definar a anemia e a melhor tesrapêutica para o seu tratamento.
O Tratamento da anemia é, antes de mais nada, causal. Tratar uma anemia hemolítica de origem piroplasmática requer, em primeiro lugar, o tratamento do piroplasma. O tratamento de uma anemia por perda requer a procura da hemorragia; uma intervenção cirúrgica ou não, será acompanhada por uma transfusão sangüínea, caso necessário.
O tratamento das anemias de origem medular pode requerer, igualmente, uma transfusão ou, simplesmente, a suspensão do tratamento antimiótico em caso de câncer.
Excepcionalmente, pode ser indispensável administrar ferro ou vitamina B12 aos animais anêmicos, mas essas medidas devem ser prescritas apenas pelo médico veterinário.
Coleção Nossos Amigos, Os Cães