Nos EUA, dar pintinhos tingidos para crianças virou polêmica; no Brasil, coelhos sofrem.
Lelê Siedschlag, blogueira do R7
Em países como EUA e Jordânia, presentear crianças com pintinhos tingidos na
Páscoa é tradição que desperta a revolta de protetores de animais.
Chega a Páscoa, e nós, protetores, já trememos. Sabemos que os anúncios apelativos do tipo “Dê um coelhinho para seu filho” começam a pipocar nos sites. E lá vai a gente correr atrás pra tentar minimizar os males que esse tipo de propaganda pode causar. Nos EUA, a moda agora é presentear as crianças com pintinhos coloridos. Para nós, isso é o terror.
Uma das principais missões dos protetores de animais é tentar conscientizar as pessoas a não comprar bichos de forma impulsiva – e, creia, isso ainda acontece muito! É fácil provar: na época do filme 101 Dálmatas, quantos cachorros dessa raça foram comprados no Brasil? Milhares. E quantos foram abandonados anos depois? Uma quantidade incrível, infelizmente.
No Natal, é a mesma coisa. Pais se empolgam e compram cachorros para seus filhos. Só que cachorro, como qualquer outro animal, dá trabalho, dá despesa e consome tempo. Cresce. Fica doente. Será que todo mundo que compra um cão pequenininho e fofo em um pet shop está preparado e – o que é mais importante – disponível para toda a responsabilidade que isso acarreta?
Agora, imagine na Páscoa. Os criadores tentam vender a idéia de coelho = presente original, e tem muita gente que compra. Me diz, você sabe criar um coelho? O que ele come (cenoura mesmo?)? Ele tem de ficar em gaiola? Precisa tomar vacina? Para que? Deve ser castrado? Cresce?
O número de coelhos abandonados em praças, parques e pet shops é grande. E essa situação não é exclusiva do Brasil: na Holanda, por exemplo, existem asilos para coelhos abandonados, e muitos chegam bem machucados porque não foram tratados da forma adequada.
Bicho não é presente. Bicho é um indivíduo, e como tal, tem direitos, tem necessidades. Tem medo e tem fraquezas. Precisa ser cuidado. Achamos que crescer junto com um cão, um gato ou qualquer outro animal de estimação é ótimo para seu filho. Ensina compaixão, ensina cuidado, ensina carinho. Mas essa decisão não deve ser impulsiva, e sim bem pensada por toda a família. De qualquer forma, sempre temos a opção de comprar um coelho lindo, fofo... e de pelúcia.
Uma das principais missões dos protetores de animais é tentar conscientizar as pessoas a não comprar bichos de forma impulsiva – e, creia, isso ainda acontece muito! É fácil provar: na época do filme 101 Dálmatas, quantos cachorros dessa raça foram comprados no Brasil? Milhares. E quantos foram abandonados anos depois? Uma quantidade incrível, infelizmente.
No Natal, é a mesma coisa. Pais se empolgam e compram cachorros para seus filhos. Só que cachorro, como qualquer outro animal, dá trabalho, dá despesa e consome tempo. Cresce. Fica doente. Será que todo mundo que compra um cão pequenininho e fofo em um pet shop está preparado e – o que é mais importante – disponível para toda a responsabilidade que isso acarreta?
Agora, imagine na Páscoa. Os criadores tentam vender a idéia de coelho = presente original, e tem muita gente que compra. Me diz, você sabe criar um coelho? O que ele come (cenoura mesmo?)? Ele tem de ficar em gaiola? Precisa tomar vacina? Para que? Deve ser castrado? Cresce?
O número de coelhos abandonados em praças, parques e pet shops é grande. E essa situação não é exclusiva do Brasil: na Holanda, por exemplo, existem asilos para coelhos abandonados, e muitos chegam bem machucados porque não foram tratados da forma adequada.
Bicho não é presente. Bicho é um indivíduo, e como tal, tem direitos, tem necessidades. Tem medo e tem fraquezas. Precisa ser cuidado. Achamos que crescer junto com um cão, um gato ou qualquer outro animal de estimação é ótimo para seu filho. Ensina compaixão, ensina cuidado, ensina carinho. Mas essa decisão não deve ser impulsiva, e sim bem pensada por toda a família. De qualquer forma, sempre temos a opção de comprar um coelho lindo, fofo... e de pelúcia.
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